Saquê | Uma história fermentada com arroz e água
O saquê é uma bebida muito apreciada no Japão e em todo mundo, no Brasil, por exemplo, não é incomum encontrar locais que preparam caipisaquê, inclusive, com diversas opções de frutas. No Japão, o termo saquê é mais abrangente e pode significar qualquer bebida alcoólica, distinguindo-se freqüentemente a bebida japonesa como “nihonshu” (literalmente saquê do Japão) ou “seishu”.
O Saquê é uma bebida milenar fermentada de origem japonesa. Seus únicos ingredientes são arroz e água e o teor alcoólico é em torno dos 16%. Produzido a partir da fermentação do arroz, o saquê é enquadrado na mesma categoria do vinho, pois passa por um processo de fermentação por meio de leveduras até se transformar na bebida que conhecemos como saquê.
Origem do Saquê
A história de como surgiu a bebida nacional do Japão não é clara, mas sabe-se que um marco na produção do saquê foi a instalação do departamento de cervejaria no palácio imperial de Nara, então capital do Japão (710 a 792 d.C.). Depois, no período seguinte, quando a capital passou para Kyoto, o saquê é descrito como uma bebida nobre, tendo já registrado 15 variedades. É quando o saquê começou a ser consumido quente, recebendo talvez a influência da China. Já nessa época, havia cerca de 180 produtores independentes de saquê da região de Kyoto. Os templos que possuíam grandes propriedades de arroz passaram a fabricar a bebida, mais tarde fazendo parcerias com fabricantes maiores.
Principais tipos de saquê
- Junmai-shu – É o saquê mais puro, com arroz, água e koji, e que não sofre acréscimo de álcool. O arroz é “polido” de forma que perde a parte externa, conservando menos de 70% do seu volume original;
- Honjozo-shu – Tem pequena quantidade de álcool etílico destilado, o que melhora o sabor, tornando o saquê mais suave. O arroz recebe o mesmo tratamento de Junmai-shu;
- Ginjo-shu – O arroz é “polido” para conservar apenas 60% do seu formato original. Isso diminui a gordura e as proteínas. Além disso, esse saquê é fermentado a uma temperatura baixa por muito tempo;
- Daiginjo-shu – Através do polimento, o arroz perde pelo menos 50% de seu volume original, chegando em alguns casos a perder até 65%. É um tipo de saquê que exige muito trabalho em cada nível do processo;
- Namazakê – É o saquê que não é pasteurizado, e deve ser guardado na geladeira;
- Nigori-zakê – Não é filtrado.
Como servir
Não se sabe ao certo como o masu, a famosa caixinha quadrada de madeira, foi adotada no Brasil como recipiente para o saquê. No Japão ele é um instrumento de medida. Por lá, é tradição servir a bebida em garrafinhas de cerâmica (tokkuri) e em copinhos (guinomi ou chokko). Saquês quentes são aquecidos entre 40°C e 55°C (acima disso a bebida pode arder). Mas procure não esquentar os grandes saquês: suas melhores qualidades evanescem.
Como conservar
De maneira geral, saquê não é uma bebida de guarda. Tem validade de cerca de dois anos e, se você contar o tempo de importação até chegar às nossas prateleiras, já pode subtrair alguns meses de vida. Portanto, fique de olho na data de expedição e faça suas compras de acordo com a expectativa de consumo. Guarde a garrafa de pé, ao abrigo da luz e, depois de aberto, consuma-o rapidamente.
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